29 de novembro de 2019, 09:24.

ANÁLISE ESTÉTICA FACIAL

Face duplicada demostrando assimetria facial

Em Ortodontia, atualmente preconizamos sobretudo a face do paciente. Para fazer o diagnóstico de má-oclusões e assim planejar o seu tratamento, precisamos avaliar qual será o reflexo deste tratamento ortodôntico para a estética facial do paciente.

O que torna uma face bela?

A resposta para essa simples pergunta é tão complexa que é melhor mudar para uma outra questão: o que torna uma face feia?

Enquanto para respondermos o que faz um rosto ser bonito envolve questões de filosofia, época, moda, localidade e cultura, o que torna uma face desagradável encontra respostas mais diretas e objetivas.

Pode-se dizer que a ausência de simetria e proporções ideais (padrões objetivos), somada à falta de equilíbrio e harmonia (padrões subjetivos) tendem a levar a uma fisionomia desagradável.

A extensão, gravidade e significância do desvio irão oferecer a melhor resposta para o grau de deficiência, mas para isso é preciso saber de onde parte a desarmonia. Nesse processo, a assertividade da prática somada a objetividade das medicoes irão aproximar-se das conclusões.

Embora os termos harmonia e equilíbrio tenham o seu espaço na avaliação estética facial, é melhor empregá-los quando o aspecto peculiar seja claramente apresentado. As definições traços, angulação e proporção são mais precisas e concretas, devendo ser as metas de preferência do Ortodontista.

Simetria e proporções não garantem beleza, mas a escassez destes requisitos, certamente, distanciam do aprazível. Medir e conhecer os arcabouços faciais, as suas peculiaridades, seus desvios e perceber as nuances que influenciam na beleza de um rosto é o primeiro passo para aqueles que se dispõe a tratar problemas morfológicos dentofaciais.

Uma análise estética da face pode ir além das medições e, na verdade, deve fazer isso. Conhecer e entender os arquetipos faciais é uma interessante maneira, assim como os conjuntos de partes e contrapartes do perfil facial é outra. Juntas, essas análises irão complementar e dar maior embasamento para todas as atividades objetivas e subjetivas que tem por finalidade responder a inquientante pergunta: o que torna uma face bela ou feia?

Mas antes de entrar nesse contexto, precisamos analisar, explorar e conhecer fatores importantes que com seu certo grau de subjetividade terão o poder e a capacidade de influenciar no instável e inseguro julgamento da beleza.

Estamos falando de três importantes tópicos, que pelo seu caráter individual e universal sempre irão causar uma profunda e influente tendência no julgamento da beleza facial – idade, sexo e etnia. Vamos explorar cada um destes itens nos próximos artigos aqui no Blog.

Fonte: Livro “Estética em Ortodontia: um sorriso para cada face”.

18 de outubro de 2019, 15:22.

VOCÊ SABE O QUE É A SÍNDROME DE BURNOUT?

Distúrbio de estresse crônico no trabalho foi incluído pela Organização Mundial de Saúde na Classificação Internacional de Doenças

Sensação de exaustão, distanciamento relacionado ao trabalho e um senso de eficácia profissional reduzida. Todos esses são sinais do burnout, a síndrome de estresse crônico no trabalho. Dados da Internacional Stress Management Association (Isma – BR) estimam que 32% dos trabalhadores brasileiros sofram com esse tipo de estresse.

Sintomas Físicos e Emocionais Incluem:

– Cansaço e sensação de esgotamento
– Dificuldade para dormir
– Baixa imunidade, aumento de episódios de doenças
– Mudança no apetite
– Dores musculares e de cabeça frequentes
– Insegurança e sensação de fracasso e solidão
– Falta de motivação e insatisfação generalizada.

Boas Práticas:

– Adotar alimentação rica em vegetais e frutas, ideal para produzir neurotransmissores como a serotonina
– Praticar exercícios e atividades relaxantes regularmente
– Desenvolver uma rotina de sono
– Conversar com familiares e amigos
– Tirar uma folga do trabalho

Muitas pessoas sofrem caladas com medo de perder o emprego, mas se você apresenta estes sintomas, procure fazer um check up e verificar como o seu corpo está reagindo ao estresse, Além de cuidar dos sintomas físicos, fique atento às boas práticas que vão ajudar a lidar com o esgotamento.

Fonte: Hospital São Luiz

7 de outubro de 2019, 19:10.

INVISALIGN FIRST

A tecnologia digital também chegou para os pequenos!

O Invisalign First é um aparelho invisível e removível da marca Invisalign que foi desenvolvido especialmente para crianças na fase de dentição mista. Assim como na versão dos adultos, o Invisalign First alinha os dente e corrige má-oclusões de crianças a partir dos 6 anos de idade.

Quais tipos de problemas o Invisalign First pode corrigir?
– Expansão do arco;
– Espaçamento / Apinhamento;
– Avanço mandibular;
– Correção de mordida cruzada anterior;
– Alinhamento estético;
– Correções de mordidas profundas;
– Correções de interferências dentárias.

O planejamento do Invisalign First é desenvolvido da mesma forma que o Invisalign convencional pelo doutor. Ou seja, o paciente deve primeiramente realizar um escaneamento digital da sua boca, bem como radiografias e fotos complementares. A partir desta documentação, o ortodontista faz um ClinCheck (plano de tratamento digital) do paciente, contendo todas as movimentações que serão realizadas de acordo com as trocas de alinhadores.

           

Após o desenvolvimento deste plano de tratamento digital, os alinhadores do paciente são produzidos e pronto, podemos instalar!

As vantagens do uso do Invisalign First em relação aos outros tipos de aparelhos para os pequenos são que este é um tratamento mais rápido, fácil, e que causa menor desconforto aos pacientes infantis que costumam se decontentar com outros modelos de aparelhos fixos ou removíveis que podem ser usados nesta fase. Além disto, na fase de pré-adolescência o paciente também pode manifestar uma consciência estética e não desejar o uso de aparelhos metálicos ou em acrílico. Pelo fato do Invisalign First ser transparente, os jovens acabam se interessando mais pelo uso dele, além de que eles não precisam ter nenhuma restrição de alimentação ou hábitos (como prática de esportes), já que os alinhadores Invisalign podem ser removidos e não apresentam partes metálicas.

Aqui estão alguns dos comentários iniciais recebidos por alguns pacientes que usaram Invisalign First:
1. “Nós mudamos para um novo alinhador toda semana!”.
2. “Podemos escovar melhor quando não há nada em nossa boca”.
3. “Podemos falar muito bem quando estamos com os alinhadores”.
4. “Se algum dia perdermos um alinhador, trocamos pelo próximo!”
5. “Os alinhadores podem proteger meus dentes durante a prática de
esportes”
6. “Não tivemos que passar pela dor que nossos amigos passam com os aparelhos convencionais”.
7. “Meus novos dentes agora estão crescendo no lugar certo”.
8. “Meus dentes estão ótimos e agora amo sorrir!”

O tratamento com Invisalign First inclui duas fases de tratamento: uma fase inicial na fase de dentição mista e uma segunda fase quando a criança tem todos os dentes permanentes. O valor investido no tratamento de duas fases inclui um ponto de entrada mais baixo para os alinhadores Invisalign First, além de uma taxa reduzida para a segunda fase de tratamento também. Algumas imagens de antes e depois mostram como os resultados clínicos do Invisalign First foram muito bem sucedidos até agora:

Para maiores informações, agende uma consulta de avaliação com a nossa Invisalign Top Doctor, Dra. Bárbara Lourenço =)

11 de setembro de 2019, 13:35.

O MÉTODO BLW

O método BLW teve o nome criado pela agente de saúde britânica Gill Rapley, autora do livro Baby-led Weaning: Helping Your Baby to Love Good Food (em tradução livre, Desmame Guiado pelo Bebê: Ajudando seu Filho a Amar Boa Comida) e tem ganhado cada vez mais adeptos pelo mundo. A idéia principal é não oferecer um prato diferente aos bebês, mas, sim, deixar que eles se sentem à mesa e participem das refeições familiares já a partir dos 6 meses de vida, quando é indicado se iniciar o desmame. Os pais colocam os alimentos cortados ao alcance e eles escolhem quando e como levar os pedaços à boca. “O BLW não é novo – pais do mundo inteiro têm praticado há anos. O que acontece é que agora isso tem nome”, esclarece Rapley.

A recomendação oficial da Organização Mundial de Saúde é que os pais comecem a oferecer alimentos para complementar a nutrição com leite materno ou fórmula assim que os filhos completarem 6 meses. Os pediatras orientam que essa introdução seja feita com as tradicionais papinhas. “A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher. Deve-se começar de forma pastosa (papas ou purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família”, prega o Manual de Orientação do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Para a nutróloga Jomara de Araújo, da Associação Brasileira de Nutrologia, a transição do aleitamento exclusivo para a introdução alimentar guiada pelo próprio bebê é um caminho natural. “A ingestão de sólidos deve acompanhar as necessidades orgânicas e habilidades motoras da criança, que pode e deve ter o controle total desse processo. A amamentação é absolutamente dominada pelo bebê, desde os seus primeiros minutos de vida. Portanto, nada mais fisiológico e racional do que seguirmos o mesmo princípio quando, após o sexto mês, iniciamos a oferta de sólidos”, defende.

Como fazer o BLW?

Depois de colocar o bebê sentado, junto à família, na hora das refeições, é importante disponibilizar alimentos apropriados. No início, é esperado que seu filho mais brinque com os alimentos do que coma. E tudo bem! Não se preocupe nem insista. Jamais o obrigue a comer, com prêmios, elogios, promessas ou distrações, muito menos com gritos, castigos ou ameaças. “Dizer a uma criança que ela se alimentou pouco e precisa comer mais é tão absurdo quanto falar que respirou pouco e precisa respirar mais”, compara o pediatra espanhol Carlos González, autor do livro Mi Niño no Come (Meu Filho não Come, em tradução livre, ainda sem edição brasileira).

Ele explica que, por mais que os bebês sejam expostos à comida, muitos levam um tempo até começarem, de fato, a se alimentar e é comum ingerirem quantidades pequenas até os 8 ou 9 meses. Às vezes, até mais tarde.

Quais os alimentos mais usados no método BLW?

• Brócolis ou cenoura cozidos;
• Batata ou mandioquinha cozidas;
• Banana, pera, mamão ou outras frutas cortadas. Evite frutas pequenas, como uvas, e mais duras, como maçãs cruas, devido ao risco de engasgo;
• Pedaços de carne ou frango;
• Fatias de pão.

É seguro?

Em relação à qualidade dos alimentos ingeridos, um dos princípios do BLW é que os pais devem confiar nos filhos. Na opinião do pediatra Daniel Becker, da Pediatria Integral, do Rio de Janeiro, é responsabilidade dos pais determinar o que a criança vai comer, tanto no conteúdo, como na forma. Se eles disponibilizarem comida caseira e não industrializada, respeitando tanto o apetite quanto a saciedade do filho, e na consistência adequada para a sua maturidade, os riscos de errar serão muito pequenos. “Não sou a favor dos extremos: dar autonomia demais ou de menos pode ser prejudicial ao desenvolvimento. A criança pode e deve comer com as mãos, desenvolvendo uma relação lúdica e prazerosa com a comida, mas o ideal é buscar o bom senso”, diz.

Rapley, no entanto, garante que o apetite dos bebês é confiável e que o corpo deles diz o que precisam. É claro que só conseguirão obter os nutrientes certos se houver uma oferta variada, com itens de cada grupo alimentar – construtores (carnes e outras proteínas), energéticos (arroz, batata e carboidratos em geral) e reguladores (legumes e verduras).

Quais são os benefícios do método BLW?

O método BLW permite que o bebê explore alimentos por conta própria e aprenda a lidar com as diferentes texturas da comida logo de cara.

Muitas famílias que optam por esse tipo de introdução alimentar dizem que as crianças acabam comendo de tudo e são bem mais abertas a novidades. Existe, contudo, pouca pesquisa científica até agora para demonstrar que o método funciona melhor que outras formas de introdução de sólidos, como a tradicional comidinha amassada oferecida na colher.

O que se sabe com certeza é que, desde que o bebê esteja pronto, é importante oferecer pedaços de alimentos mais molinhos, para que ele tenha oportunidade de mastigar.

Crianças que só são apresentadas à comida em pedaços mais tarde, depois dos 10 meses, tendem a ter mais resistência para comê-la e podem ser menos abertas a novas texturas e sabores ao crescer.

Outra vantagem do método BLW é cortar o tempo de preparação dos alimentos, já que não exige uso de liquidificadores ou processadores.

Existem contraindicações ao método BLW?

Até os mais apaixonados defensores do BLW concordam que se trata de um processo cheio de bagunça, sujeira e de uma boa dose de desperdício. Outro ponto a considerar é que, se a maior parte da comida acaba no chão, talvez o seu filho acabe não consumindo todos os nutrientes de que necessita para estar saudável.

Alguns bebês têm também mais dificuldade para mastigar certos alimentos, como carne bem passada, uma importante fonte de ferro. A partir dos 6 meses, as crianças precisam consumir ferro dos alimentos, porque o leite materno sozinho não dá conta da quantia necessária.

A comida em papinha ou bem amassada é uma ponte mais óbvia entre a alimentação líquida do leite e o início da alimentação com sólidos. Fica também mais fácil de visualizar o quanto o bebê está comendo quando você o alimenta com uma colher.

Muitos pediatras, nutricionistas e a própria OMS aconselham que alimentos bem amassados ou em forma de purê sejam introduzidos no início da transição junto a alimentos em pedaços. Ou seja, você não precisa “adotar” uma das teorias. Pode fazer experiências com várias formas de alimentação.

Algumas crianças se adaptam melhor começando com comida mais líquida e aos pouquinhos fazendo uma transição mais rápida para comida em pedaços.

BLW dá certo com leite materno e com fórmula?

Bebês amamentados no peito têm maior treino em dar duro pelo alimento, já que trabalham mais o maxilar e a língua para fazer a pega correta e sugar o leite. Os músculos que usam para mamar acabam dando uma vantagem no momento de aprender a mastigar.

Outro fator que diferencia os bebês amamentados no peito está relacionado à livre demanda. Essas crianças geralmente têm uma capacidade de controlar o consumo calórico de acordo com a própria necessidade, portanto o BLW acaba virando uma extensão desse mecanismo de autorregulamentação de comida.

Isso não significa que crianças acostumadas à mamadeira de fórmula não possam se adaptar. O que você vai precisar fazer é oferecer bastante água entre as mamadeiras e as refeições. Bebês que só mamam no peito não precisam disso, porque o leite materno é tanto uma comida como uma bebida.

Não é perigoso engasgar?

Essa é uma das perguntas mais ouvidas por quem opta pelo BLW. O mais frequente é o chamado gag reflex, um reflexo frequente quando as crianças ainda estão se habituando com os alimentos sólidos. A diferença é que, nesse caso, o bebê não fica com a passagem de ar obstruída. Ele apenas se atrapalha – às vezes, os olhos enchem de lágrimas por alguns instantes –, mas ele mesmo consegue manejar o alimento e desengasgar rapidamente.

Rapley garante que, contanto que o bebê esteja sentado, ereto, e mantenha controle sobre o que entra na sua boca, não existe risco aumentado de engasgar com o BLW.

FONTE: Revista Crescer / Revista Baby Center / Revista Saúde

30 de agosto de 2019, 18:01.

ATENDIMENTO EM AMBIENTE HOSPITALAR

Olá pessoal! Hoje nós queríamos contar um pouquinho para vocês sobre a nossa experiência com o atendimento do nosso querido paciente Ricardo em ambiente hospitalar. O Ricardo é um paciente especial, que ainda está passando por uma série de testes para fechar um diagnóstico, mas tem uma hipótese diagnóstica de Sindrome de Smith Lemli Optiz, uma síndrome polimalformativa de transmissão autossômica recessiva causada por um défict metabólico da biossíntese do colesterol, que se caracteriza por dismorfias craniofaciais, anomalias congênitas de vários órgãos (salientando-se as do esqueleto e do aparelho urogenital), restrição de crescimento intra-uterino (RCIU), alterações comportamentais e atraso mental.

O Ricardo apresenta um perfil de classe II severa, com retrognatismo mandibular, ou seja, a maxila e a mandíbula dele tiveram um crescimento desproporcional, com um crescimento deficiente da mandíbula em relação à maxila. Após estudo minuncioso da documentação (exames radiográficos e fotografias) do paciente, chegamos à conclusão que a melhor forma para corrigir esta discrepância seria com tratamento ortodôntico e cirurgia ortognática da face. Porém, conversamos com os pais e eles preferiram fazer um tratamento ortodôntico compensatório a realizar a cirurgia.

Fotos extra e intraorais do paciente

Dra. Bárbara e Dr. Júlio no Centro Cirúrgico

Dra. Bárbara com o paciente Ricardo

O planejamento ortodôntico incluiu a extração de 4 dentes e colagem direta de braqutes autoligados Damon Smile com o uso auxiliar de mini implantes extra-alveolares para retrair os dentes superiores, e alinhar os dentes inferiores, que se apresentavam bastante apinhados. Os pais do paciente ficaram cientes que este tratamento não teria grandes alterações na face do mesmo, e sim teria a finalidade de melhorar um pouco a discrepância dentária apresentada, e alinhar e nivelar os dentes.

Realizamos as extrações no consultório odontológico, com uso de medicamento pré-sedativo e sedação com óxido nitroso. Contudo, na próxima consulta, que seria de colagem do aparelho, o paciente já começou a mostrar certa resistência, ficou muito agitado e não quis sentar na cadeira odontológica, nos impossibilitando de realizar o procedimento. Desta forma, optamos na realização da colagem do aparelho e a instalação dos mini-implantes em ambiente hospitalar, com anestesia geral.

O procedimento foi conduzido no Hospital da Face pelo Dr. Julio e a Dra. Bárbara, acompanhado por um médico anestesista e uma enfermeira do Hospital. O paciente foi sedado e assim conseguimos realizar o procedimento com sucesso, sem traumas, e ele ficou até mais receptivo para as próximas consultas ao receber reforço positivo ao final. Os pais ficaram muito contentes e agradecidos, e o Ricardo não parava de sorrir para mostrar o novo aparelho para todos!


Fachada do Hospital da Face

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